Fabius
– Na Aura Espiritual do Ser Encarnado Ficam Gravados Todos os Atos, Bons e Maus
Em minhas andanças por
sobre o orbe terráqueo, pude constatar a veracidade de que somente o amor
apregoado por Jesus acrescido do perdão é que poderão salvar o mundo, pois eles
são as marcas divinas com que Deus assinalou a essência de Sua obra, sendo que
a bondade, a caridade, a benevolência são o prolongamento desse sentimento
puro, que é o amor.
O espírito, no transcorrer
de suas inúmeras encarnações, grava em sua aura espiritual todos os seus
feitos, tanto os nocivos como os beneméritos que, após seu desencarne, são
colocados na Balança da Justiça Divina.
Se o espírito é
considerado devedor, como usualmente o é, seus débitos são passados para a aura
de repercussão mental, constituindo o carma que deverá resgatar. Esse resgate
poderá ser efetuado em uma, duas, três ou quatro encarnações, ou então quando o
espírito estiver em condições de regatá-las, constituindo o que e denominado no
carma de cada um. Os suicidas que, diante de um pagamento de débito, não tem
coragem de enfrentar esse pagamento e ceifam sua própria dívida, são
considerados por nós como retrógrados que adiam para uma próxima encarnação
esses pagamentos, aumentando de modo descomunal o carma a saldar. São estigmas
que, enquanto não forem devidamente saldados, envergonham seu portador, no
tempo em que este permanecer no plano espiritual, forçando-o a optar por uma
breve reencarnação cheia de sofrimentos, os mesmos sofrimentos impostos a
terceiros, obedecendo à lei denominada de ação e reação, onde cada qual colhe
aquilo que semeou, senão nesta, em outras encarnações.
Como todo ato de bondade
ou maldade advém da mente, pois nela é que se criou e projetou, é comum
dizer-se que as dores os sofrimentos advêm da mente, de onde, com certeza se
originou a causa que provocou o resultado ou o carma que deverá passar.
No entanto, o carma poderá
ser minorado ou ampliado segundo os atos praticados na atual encarnação do
individuo, atraindo ou afastando as investidas de almas trevosas e vingativas,
inimigas do passado, como também angariando méritos para que entidades de luz
possam ajudar.
Os atos de bondade, de
amor e perdão sempre criam uma espécie de biombo protegendo o cérebro do
perispírito dessas investidas e amenizando as dores, as procelas que coroam a
vida carnal, enquanto o ódio, o ciúme, a inveja, a crueldade são algemas que
ligam as almas trevosas adversárias, criando um circulo vicioso de desforras e
tormentos, indicando a profunda ignorância desses espíritos, que cultuam tão
nefastos sentimentos.
O cérebro perispiritual é
responsável pelos pensamentos dos encarnados, desempenhando funções de
transmissor da vontade e inteligência da alma, fazendo cintilar as suas
emissões de freqüências altas desde o encéfalo até a região dos lobos frontais.
É ali que se armazenam todos os conhecimentos adquiridos em suas inúmeras
encarnações.
O duplo etérico, que fica
entre o corpo carnal e o perispírito, que é um corpo intermediário do corpo
físico e aloja os centros de forças ou chacras, promovendo o contato do
perispírito com o corpo físico através dos chacras, é o mediador plástico e catalisador
de energias mediúnicas. Serve ao mesmo tempo o plano espiritual e o físico. Em
geral, nos trabalhos de efeitos físicos, o duplo etérico tende a afastar-se do
médium mais para a esquerda na altura do baço tornando-se em ponto de apoio
para os espíritos desencarnados operarem com eficiência entre os dois mundos.
Em algumas mediunidades de
psicofonia, o mesmo fato acontece. O duplo etérico afasta-se, dando vazão a uma
melhor manifestação. Todavia, o médium necessita estar bem equilibrada física,
emocional e espiritualmente para retornar, após a saída da entidade trevosa
comunicante, ao seu alimento natural. Caso contrário, o médium sente-se mal
após a manifestação do espírito trevoso, apesar de toda assistência espiritual
que recebe.
O ambiente atual do
planeta Terra, galvanizado por constantes agitações sociais como produto do
desajuste moral de seus habitantes, é uma fonte de distúrbios psíquicos, que
tendem cada vez mais aumentar, tornando-se uma calamidade. Tornando as
criaturas humanas em indivíduos neuróticos, envolvidos por desesperos que
induzem ao suicídio. Essas explosões de emoções afetam o sistema nervoso e
atacam o duplo etérico, que se afasta, caindo instantaneamente a vitalidade. O
duplo etérico mobiliza todos os recursos, a fim de evitar que seus centros de
forças desintegrem. No entanto, a reação defensiva do duplo etérico não permite
que a descarga do perispírito atinja o corpo físico e retorna ao perispírito
impregnada de toxinas emocionais, até conseguir ser totalmente expurgada nesta
ou em outra encarnação, causando sempre um desequilíbrio e desalinhamento dos
corpos.
Essas descargas tóxicas
perispirituais provocam uma seria de doenças. Entre estas podemos citar:
eczemas, urticárias, neuroses, má circulação, distúrbios coronários congestões
hepáticas e renais, e todo tipo de doenças alérgicas, etc. se as descargas
tomarem grandes proporções poderão provocar a tuberculose o câncer, e lepra a
leucemia, etc., principalmente se vierem coroadas com o ódio a mágoa, a
inconformação, a revolta, a vingança.
Por esse motivo, como
citei alhures, comumente citas que as doenças são provenientes da projeção
mental negativa.
Espero que estas minhas
breves elucidações venham clarear-vos a mente, elucidando algumas lacunas que
outros tantos novos conhecimentos trouxeram.
Paz e Amor!
Fabius
Psicografada no núcleo de
trabalho, na noite de 25/08/1995.
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