Fabius
– Falência dos Centros Espíritas. Ações Educativas: Reconhecimento Doutrinário,
valorização dos templos de fé, amor fraternal.
Em minhas andanças por
sobre o orbe terráqueo, pude observar que muitos centros espíritas vieram falir
em seus propósitos devido ao comportamento de seus dirigentes, pois a vaidade a
rivalidade, a obstinação, o amor próprio, a ignorância, o ciúme avassalam
todos, desde os diretores aos médiuns e freqüentadores, criando uma simbiose de
pensamentos, um entrelaçamento fluídico entre encarnados e as hordas trevosas,
que permanecem à espreita aguardando a oportunidade certa para atacarem,
fomentando pensamentos nocivos e inócuos ao meio ambiente.
Alguns não permitem sequer
observações no setor em que trabalham, alegando que essas observações, essas
idéias nada mais é do que críticas ao seu trabalho.
Não são acusações, mas
pontos de vista que visam diminuir seu trabalho, ou melhorá-lo. Não querem
ouvir seguindo por caminhos escolhidos por eles próprios. Precisam ferir-se nos
caminhos para depois, então, colherem flores que lhes serão outorgados.
Outros são severos, irascíveis
e muitas vezes puritanos, vendo malicia no bom humor. Esquecem-se que a
humanidade atual não convivem com os mesmos problemas do século passado, e os
daquela época nãos chegaram a enfrentar as vicissitudes de hoje. Afastam desta
forma os entusiastas atuais, a juventude que não consegue ver as mesmas coisas
por um prisma antigo e secular, essa juventude que levará avante o futuro do
núcleo. Persistem que o centro espírita deve petrificar-se num clima lúgubre e
severo ao extremo, cerceando todas as iniciativas e labores que se ajustam a
doutrina, desde que aqueles não vão contra ao que pregam.
As falanges das sombras
envidam todos os esforços para destruir os templos de fé que tentam reconduzir
as ovelhas ao Aprisco de Jesus. Incutem naqueles, cujas atividades foram
cerceadas, um grande inconformismo que os afasta do núcleo, enfronhando-se
muitas vezes nas paixões e nos vícios humanos. Criando em si mesmos um terreno
mórbido, que dá guarita a entidades malfeitoras.
Todavia, um núcleo
espírita que funciona a base do Evangelho é sempre um reduto de salvação, que
atrai cedo ou tarde as ovelhas desgarradas de seu redil. E o filho pródigo
sempre a casa paterna retorna e recebe ali estímulos energéticos. Muitos
desanimam, ao constatar que, com o passar dos tempos, o centro espírita que
lhes deu acolhida, continua acoitando os dogmas de outrora que os impeliram a
se afastar. Após o refrigério obtido, afastam-se novamente para depois
retornarem, quando seus préstimos naquele núcleo seriam infinitamente benéficos
para ambos os lados.
Nestes finais de tempos,
as hordas trevosas duplicaram suas investidas contra os núcleos espíritas. E há
necessidade premente da reformulação interior de todos os seus componentes de
afastarem de si todas as paixões, todos os sentimentos destrutivos que podem
macular-lhe a aura, a fim de não se sintonizarem com as hordas trevosas. Há
premente necessidade também de se esquecerem de si próprios para se lembrarem
de um todo, na atual situação em que se encontram.
Essas entidades procuram
explorar a vaidade, o ciúme, a rivalidade e o amor próprio existentes no ser
humano, que são brechas a toda barreira espiritual que tentamos colocar.
Portanto a reforma
interior é imprescindível, a fim de atenuar o egrégoro que se aproxima.
Paz e Amor!
Fabius
Psicografada no núcleo de
trabalho na noite de 10/01/1996.
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