Fabius
– Escolhemos o Nosso Caminho
Em minhas inúmeras
andanças por sobre o orbe terráqueo pude observar vários agrupamentos de almas
trevosas, verdadeiras organizações do mal que procuram assenhorar-se dos
encarnados, manipulando-os a seu bel prazer, utilizando-se até mesmo da hipnose
contra aqueles mais incautos. Todavia, neste final do século nos deparamos com
cérebros por demais experimentados nas maiores torpezas e crueldades
incalculáveis que tentam por todos os meios assumir o comando psíquico da
Terra, expulsando de vez as Legiões de Jesus e todo trabalho benéfico e salutar
que é executado em Seu Nome.
A meta principal é
subjugar s jovens através dos vícios e das paixões afastando-os da fé e dos
empreendimentos filantrópicos. Sabem de antemão que, atingindo os jovens, seus
pais e os mais velhos tendem a desequilibrar, abrindo brechas para propósitos
mais insanos ainda.
Sabem também que todo
templo de fé, independente da crença que professam, sempre são barreiras fortes
ou frágeis para seus propósitos e tentam de toda forma derrubá-los, procurando
infiltrarem-se em seus meios. Principalmente em centros espíritas, debatem-se
febrilmente. Formam agrupamentos que se opõem decididamente contra as
comunidades de espíritos superiores tentando de toda forma impedir-lhes a
doutrinação e o socorro as suas vitimas.
Tem-se a impressão de
que se alimentam dos pensamentos negativos de diretores, médiuns e freqüentadores,
tornando-se mais fortes quanto maiores forem esses pensamentos, agregando-se de
tal forma aos encarnados que os colocam uns contra os outros provocando
intrigas, gerando ciúmes, inveja, raiva, orgulho. Geram isso e se alimentam dos
pensamentos evolados.
Fazem-se passar por
mentores exacerbando o orgulho nos médiuns, ocupando um tempo enorme, precioso
para o plano espiritual, sem trazer nenhum esclarecimento, sem trazer nenhuma
novidade, repisando sempre nas mesmas coisas para só tomar-lhes o tempo. Ou
incentivam o médium ao animismo com o mesmo objetivo.
Alguns médiuns acham
tal concorrência impossível, pois estudam e com isso pensam que evoluem. Quando
a evolução propriamente dita está em colocar na prática os conhecimentos
angariados. Nem se conscientizam que quanto maior for o conhecimento maior
também é a responsabilidade, e se deixam avassalar pelo egoísmo, pela vingança,
pelo ódio, pelo ciúme, pelo orgulho, pela vaidade, pelo enaltecimento próprio
sem a devida avaliação interior, demonstrando com isso que os afins se atraem.
Os espíritos elevados
procuram sempre insuflar nas mentes dos encarnados os pensamentos de amor a
altruísmo, assim como a não se desviarem de suas responsabilidades perante o
Alto. Procuram incentivar todos a serem o exemplo digno a ser seguido. Procuram
enfatizar que o exemplo é o melhor ensinamento promulgado. Insistem na
reformulação interior do individuo, pois somente se reformulando é que poderão
impedir o acesso de entidades trevosas que se unem ao encarnado durante anos
consecutivos chegando mesmo a obsedá-lo diuturnamente incitando-o a querer se
projetar, a querer aparecer, sem que nada possamos fazer, pois cada qual
escolhe para si a companhia que quer ter, de acordo com seus atos, atitudes e
pensamentos.
Inúmeras vezes um
carma coletivo dentro de um templo de fé abala as estruturas e os médiuns se
vêem desorientados quando isso sucede com os diretores de maiores
responsabilidades. Por se sentirem sem o apoio esperado apresentam-se
inseguros, abalando suas atividades. Se isso promover o orgulho, por assumir
uma atividade mais alta, abrem as comportas para a infiltração de entidades.
O orbe terráqueo não
estaria tão agregado de entidades trevosas se o encarnado tivesse adotado os
ensinamentos do Grande Mestre, que foi Jesus, ou mesmo de outros pedagogos,
como Buda, Hermes, Pitágoras, Crisna e tanto mais instrutores, cujas vidas
foram baseadas num ritmo de amor que é capaz de gerar a paz, a fidelidade, a
ternura, a honestidade, a paciência, a humildade e principalmente a fé que move
montanhas.
Sendo assim, os
componentes de um templo de fé têm por obrigação, neste final de tempo, de se
reformularem interiormente, expurgando as mazelas de suas almas que os impelem
à prática de atos menos dignos, de pensamentos não condizentes com a doutrina
cristã, a fim de não soçobrarem nesse ataque das hordas trevosas. De não permitirem
que se abram brechas.
Os seus diretores têm
que estar coesos em suas responsabilidades e se colocarem em seus postos, de
prontidão, nestas horas difíceis que foram há muito prognosticadas. Não pedimos
um esforço supremo, mas sim a orientação sempre presente e eficaz, onde cada
qual dará um pouco de si segundo suas próprias forças.
Paz e Amor!
Fabius
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