Fabius
– Centros Espíritas
É dever dos centros
espíritas manter a paz e a harmonia em seu núcleo, obedecendo às diretrizes de
Nosso Mestre Jesus; pois as impurezas mentais de seus componentes
transformam-se em fonte continua alimentícia das larvas, miasmas, elementais,
assim como de bacilos psíquicos que tudo fazem para se materializar no mundo
físico. Alem do mais as entidades recalcitrantes e maléficas se utilizam dessas
forças devastadoras, operando com êxito em todas as instancias. Esses nossos
irmãos das sombras se aproveitam do ambiente mefítico provocando verdadeiros
festins de aflições, dores e sensações lúbricas a fim de degradar o templo de
fé em que se alojam. Com o auxilio destes miasmas, ajustam-se e, se encontram
sintonia com a mente dos encarnados, apossam-se do pensamento humano instigando
as más pendências de cada um, transformando o centro em uma arena de contendas
onde cada qual quer ressaltar seus direitos, suas normas de conduta. Onde não
sabem ponderar, renunciar e muito menos perdoar.
Quando o centro espírita
deveria ser um remanso de paz, onde cada participante de sua diretoria deveria
ser um exemplo digno de ser seguido. Uma escola onde poderia aprender. Uma
seara benfazeja onde se aprenderia a plantar o bem para recolher os frutos
benfazejos. Quando deveria ser sempre um santuário de renovação mental, onde o
encarnado tentaria chegar à plenitude dos anjos pelos feitos efetuados, pela
caridade praticada, pelos pensamentos evolados, pelo amor espargido, pela união
de seus componentes, pelas tarefas de abnegação, fraternidade, harmonia e luz.
Enfatizo sempre que os
centros espíritas podem falir acabar, ser desmanchados pelos seus próprios
componentes vivos sem mesmo haver intervenção do plano espiritual inferior.
Pois a vaidade, a obstinação, os ciúmes, a ignorância, a rivalidade entre
dirigentes ou mesmo entre médiuns derrocam os centros invigilantes sem que seus
mentores nada possam fazer, respeitando o livre arbítrio de cada um. Livre
arbítrio este que será submetido à lei de ação e reação vigente para cada um.
Não se conscientizaram que a lei de afinidade vigora imensamente no plano
espiritual agindo como imã forte e eficaz, e onde não houver paz, amor, perdão
e harmonia não poderá haver entidades angelicais assistindo. O conflito
personalistico, a competição entre seus componentes, o revide sempre pronto a
ser dado naturalmente só pode atrair entidades que com eles se afinam,
saturando o ambiente, destilando fluidos pestilentos, enfermiços nesses meios.
Querendo se apoderar do ambiente, esses espíritos maquiavélicos semeiam ainda
mais as discórdias, o descontentamento nesses meios e, muitas vezes, conseguem
uma debandada geral de freqüentadores, médiuns, que não agüentam o peso dos
fluidos. Outras vezes, procuram aumentar o cilício de provações multiplicando
as dores já existentes ou atordoam a mente de médicos para que estes não
consigam analisar a procedência da doença.
As falanges das sombras
sempre envidaram todos os esforços para destruir qualquer atividade benfeitora
e, neste final de século, tudo fazem para destruir todo laivo de amor,
caridade, solidariedade, atacando principalmente todo templo de fé que tenta
esclarecer ao homem a responsabilidade espiritual. Infelizmente, alguns não
conseguem controlar as emoções e pensamentos, tornando-se repastos vivos para
essas almas obsessoras. Apesar do conhecimento que possuem não se conscientizam
de suas responsabilidades, podendo ocasionar a derrocada do templo de fé. Esquece-se
que até mesmo o vocábulo religião significa religação do encarnado com seu
Criador, ou seja, Deus.
A religação só poderá ser
efetuada se a vontade da reformulação interior for maior que as más tendências
existentes, banindo-as de seu ser, divinizando a sua consciência, peneirando
diuturnamente seus pensamentos, vigiando seus atos, suas palavras. Somente
assim tereis entidades angelicais ao vosso lado. O habito de fazer o bem, de
praticar constantemente a caridade sem olhar a quem, a integração definitiva
nos preceitos do Evangelho de Jesus imunizam a alma contra os ataques perversos
das trevas.
Ao contrário, as discussões
de um modo geral, obstinados ou coléricas, o julgamento anti-fraterno, a
vingança, os ciúmes, o ódio, a hipocrisia, o egoísmo, o amor próprio, a inveja,
etc., baixam o nível espiritual do homem, isolando-o da orientação certa do
Alto, abrindo campo para o plano trevoso agir, atuando sobre o centro espírita
que freqüentam.
Paz e Amor!
Fabius
Psicografada no núcleo de
trabalho, na noite de 17/03/1999
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