sexta-feira, 20 de dezembro de 2013


Fabius - As críticas

 

Estando eu no plano espiritual há muito tempo, encetei inúmeras andanças por sobre o orbe terráqueo, procurando estudar e entender melhor a índole do ser encarnado. Entre suas inúmeras tendências, observei que a crítica exerce uma forte influência sobre todos, de um modo geral.

De certa feita, deparei-me com pedido de uma alma muito querida, sensível ao extremo, ao ponto de inúmeras vezes, perder noites de sono a fim de constatar e procurar esmiuçar a fundo se algumas acusações efetuadas, mesmo a tom de pilhéria, possui realmente um colorido de autenticidade. Diante desse pedido, resolvi explanar como o plano espiritual encara as criticas efetuadas, assim como também as classifica.

O plano espiritual classifica as criticas em si em duas categorias: a crítica construtiva do aprendizado e a degenerativa e malsã.

Na primeira classificação, temos como exemplo edificante o Nosso Mestre Jesus, que criticou a nossa maneira de proceder, a fim de procurar nos conduzir na senda certa. Sem essa crítica construtiva, não poderíamos aquilatar o quanto estávamos errados.

Da mesma forma, uma mãe, que critica a conduta errônea do filho, procurando nos conduzir na senda certa, é considerada como crítica benemérita aos olhos de Deus, pois Ele sabe, de antemão, que essa crítica é construtiva e que tem por finalidade adquirir o bem ao próprio individuo criticado. No mesmo sentido, o ser que, na ânsia de proteger o seu ouvinte, tece crítica, a fim de prepará-lo para o que vai encontrar com sinceridade e sem se afastar da verdade, quanto o ser que critica os feitos errados de um amigo, a fim de encaminhá-lo na senda certa, incitando-o a corrigir seus defeitos.

Enfim, toda crítica tecida com uma finalidade nobre, para servir de aprendizado, sem a intenção de denegrir a conduta moral de quem quer que seja que não procura atingir seu semelhante, é bem vista pelo Alto.

No entanto, condenam-se as críticas degenerativas e as almas que tecem essas críticas no intuito de menosprezar a criatura que é alvo das mesmas. Condenam-se as críticas envoltas em negras brumas, emitidas por pessoas venais imbuídas da inveja, da cobiça, do ódio, querendo ver a pessoa visada chafurdada na lama do desespero. Condenam-se os exploradores sensacionalistas das desgraças alheias e os que criticam indevidamente, sem saberem profundamente as situações que levam o individuo a tomar esta ou aquela atitude, pois sabem de antemão, que este séquito de pessoas encaminha-se inevitavelmente à vereda da retificação no “habitat” sombrio de outro mundo, tão agressivo e intempestivo quanto a sua maneira de ser, pois são peritos em contribuir para o desaparecimento da paz tão almejada por todos. Terão de se sujeitar aos pródromos de outra civilização em planeta primitivo, pois estão à esquerda de Cristo, certamente com os egoístas, impiedosos, avaros, fariseus, salteadores, assassinos, perjuros, violentos, que não querem procurar se modificar, onde a agressividade e a impiedade do planeta formarão uma perfeita simbiose com seus próprios pensamentos, com sua própria consciência. Onde a força impera em todos os sentidos; onde não existem réstias de amor, e somente vigora os sentidos animalescos em todos os setores, inclusive na parte sexual, quando a fêmea é considerada apenas um objeto utilizado pelo macho que possui maior força brutal, da qual se prevalece até mesmo para subsistir. É nisso que a crítica degenerativa poderá contribuir para a transladação das almas para esse planeta.

Em rápidas pinceladas, vos dei uma idéia sobre a crítica em geral e o que elas poderão fazer, impelindo o ser humano para outro “habitat”, diferente do que está acostumado a usufruir.

Como disse alhures e torno a frisar: a crítica é julgada segundo a intenção de como o encarnado a utiliza. Se a intenção tem por finalidade conduzir o ser visado ao bom caminho, de conscientizá-lo de seus erros, ou mesmo, prevení-lo do que está acontecendo para que não sofra um cruel impacto posteriormente, esta será considerada como crítica construtiva, assim como toda crítica, nimbada com a doce luz do amor é altaneira.

Que esta mensagem possa vos clarear as lacunas existentes em vossos corações.

Paz e Amor!

Fabius

 

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 18/01/1993.

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