sexta-feira, 20 de dezembro de 2013


Fabius – Ao Tarefeiro do Amor, da Caridade, Homenagem pela Difusão da Luz do Evangelho ao Mundo

 

Geralmente, o Plano Espiritual Superior presta uma homenagem somente após o desencarne de alguns personagens que trouxe elucidação, que trouxe a luz do esclarecimento para a humanidade, para não provocar a vaidade nos últimos instantes de vida.

No entanto, existem pessoas humildes, médiuns dignos de usufruírem desse nome, que se consideram somente o veiculo das mais diversificadas manifestações. Que se entregaram de corpo e alma a mediunidade e, juntamente com ela, a caridade e ao amor fraternal.

Médiuns que são verdadeiros alpinistas da evolução, da ascensão espiritual. Que destilam suor, que se arranham nas pedras pontiagudas deparadas nas escarpas de suas jornadas. Que não se detém ante os obstáculos colocados diante de si. Que a tudo enfrenta com humildade, impulsionados pela fé inabalável que os estimula. Que compreendem que as dores, as vicissitudes de suas vidas são frutos oriundos de uma má semeadura, e que terão de colhê-la tenazmente. Que trabalham sempre sob os auspícios de Jesus, com o alento que a fé lhes proporciona. Que procuram trabalhar dentro dos exemplos deixados pelo Divino Mestre, dirigindo bem a carta do livre arbítrio a eles outorgada.

Médiuns que sofreram o crivo da dor, que sentiram as espetadelas dos espinhos, dos acúleos provenientes de um carma pesado. Médiuns que sofreram o assedio espiritual de entidades que queriam embargar a propagação de conhecimentos etéreos; que queriam trazer laivos de esperança, demonstrando que a vida continua após a morte, e que o espírito é imortal.

Médiuns que não queriam e não querem usufruir dos proventos que as obras mediúnicas trazem, porque tem ciência que o que psicografaram não é de autoria própria.

Médiuns que cumpriram o que se havia predispostos a fazer. Médiuns cônscios de que não adianta modificar o cenário da Terra sem antes cristianizar o homem, procurando por todos os meios dar o devido exemplo.

Médiuns que tem plena convicção que a mediunidade não é privilegio nem os isenta das exigências educativas da vida. E que a saúde ou a doença não depende do fato deles serem médiuns ou não. E que somente o serviço mediúnico os ajudará a amenizar o fardo cármico que, entretanto, não os eximirá de pagar totalmente as dívidas angariadas. Médiuns que tudo fazem para não se desequilibrar emocionalmente, a fim de que suas emoções não venham perturbar-lhe a mediunidade.

A esses médiuns o Plano Espiritual Superior, ao invés de prestar uma homenagem póstuma, como mencionei alhures, presta-lhes esta mesma homenagem enquanto a luz trêmula da vida ainda viceja.

A ti, Francisco Candido Xavier, que foste o exemplo digno de médium psicografo sobre a face da Terra. A ti, que jamais te negaste a receber irmãos de luz que deixaram grafados no papel profundos esclarecimentos sobre a vida espiritual. A ti que continuaste garlhadamente as obras que Kardec começou a explanar, tirando as lacunas que vicejam nas mentes. A ti, que trouxeste a esperança, a fé às almas que perambulavam tristes pela perda de entes queridos. A ti que deste passagem para que um espírito viesse depor em favor daquele que era acusado como seu próprio assassino, livrando-o de uma injustiça muito grande. A ti, que entidades de luz, por teu intermédio, deram provas insofismáveis de suas existências, o Plano Espiritual presta um preito de glória por tudo que fizeste, agradecendo a oportunidade que a todos proporcionaste.

Que neste final de vida, enquanto o lume de tua existência tremula fracamente, fica certo que uma infinidade de almas, das mais diversificadas categorias espirituais, que assistem diuturnamente, aguardando a ocasião de receber-te no Plano Espiritual, dando-te nesse instante o amplexo de carinho e gratidão a que fazes jus, a que amealhaste por merecimento.

Paz e Amor!

Fabius

 

Psicografada no núcleo de trabalho na noite de 20/09/1995.

 

 

 

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