terça-feira, 30 de outubro de 2012


André Luiz - Verdade

 

Pessoas menos evoluídas ao ouvirem uma verdade, esta, na maioria das vezes, geram a revolta, e a revolta gera o ódio.

A verdade, embora passe o tempo, não precisa ser disputada, pois ela está sempre presente.

A ordem, os ensinamentos, a humildade e a verdade são valores que desfrutamos de acordo com a nossa ascensão espiritual.

Até mesmo para receber a verdade é necessário preparação.

Não te detenhas sobre o exame da chaga do espírito, da cicatriz ou do pântano de mentiras. A verdade só é sublimada quando erguida pelas mãos de caridade.

Não deves utilizar da verdade apenas para exibir a superioridade ou pelo simples prazer de ferir. Utiliza-te da verdade pelo digno fator de elucidar.

Na dor de ouvir a verdade, não te rebeles, aproveite para te reergueres do pântano fétido das mentiras.

 Terêncio, mártir cristão, que no ano 253 deu a sua vida por Jesus sob as ordens do Imperador Décio, elucidou que Pôncio Pilatos, antes de lavar as mãos, perguntou a Ele o que era a verdade, virando as costas, não lhe dando tempo para a resposta. Se tivesse tempo, certamente Jesus daria a resposta necessária.

Segundo Terêncio, em que sua memória a Igreja comemora no dia 10 de abril, diria: “VERITAS ODIUM PARIT”, a verdade gera o ódio.

Se analisarmos bem esta definição, mesmo que Jesus tivesse tempo de responder, esta seria uma metáfora silenciosa, não responder a Pilatos.

André Luiz

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 18/02/2005.

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