André Luiz – Semeadura
Deus, Nosso Pai, devolve aos
homens os frutos bons ou maus oriundos de pensamentos e ações de vidas
pretéritas. Todas as nossas vicissitudes são originárias de nossa semeadura.
Vamos fixar nossos pensamentos em Deus, rogando-lhe as forças necessárias para
suportarmos os infortúnios e não perecermos sob o seu julgo.
Para a semeadura do bem, não
espere momentos ou ocasião, todos os dias, todos os instantes são preciosos e
propícios.
Lembra-te que toda a semente, advinda
de uma boa semeadura, não cessa de servir. Rompe o solo inóspito, rompendo as
barreiras inferiores, germina, floresce, frutifica, proporcionando frutos a
todos em derredor. Frutos suculentos e doces, que dulcificam todas as dores.
Perdoemos as pedras e os espinhos
de nosso caminho provenientes da ineficácia de nossa má semeadura. Esqueçamos
as ofensas, discórdias, injúrias que nos desviam de uma sementeira de luz, que
a noite da ignorância espera de nós.
Não podes receber antes de doar, pois
isto seria violentar os princípios que regem a vida, certos de que a semeadura
antecede a colheita.
Hoje recebes os frutos da
semeadura de ontem, não adiantando a reclamação de solveres frutos amargos.
Todavia podes preparar uma semeadura boa e eficaz com o bem praticado, a fim de
que aprecies amanhã o néctar de bons frutos.
Jesus praticou uma semeadura
pródiga e eficaz, árvores frondosas de frutos saborosos, onde todo viandante
cansado pode repousar sob suas sombras e regalar-se com seus frutos. Mas, como
todo bom anfitrião, estabeleceu regras de conduta para penetrar nesse
esplêndido pomar. Depende exclusivamente de o viandante usufruir desses
beneplácitos.
André Luiz
Psicografada no núcleo de
trabalho, na noite de 15/02/1996.
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