André Luiz – Templos
de Fé
Os
templos de fé perdem grande parte de seus frequentadores devido à falta de
atenção e carinho por parte de seus administradores para com aqueles que os
procuram. A educação cabe em qualquer tempo ou lugar.
Os
templos de fé perdem seus adeptos quando estes constatam que ali prega-se uma
coisa, mas cultua-se outra bem diferente. A sinceridade é o imã que atrai
adeptos. Quando existe o orgulho e a vaidade num templo de fé, estes têm seus
alicerces abalados. Convém não se esquecer de que o orgulho e a vaidade são
antagônicos do amor e da humildade.
Num
templo de fé, quando existe hipocrisia,animismo premeditado e incompreensão da
verdade, seus adeptos permanecem quais almas paraliticas que desertaram do
verdadeiro serviço do bem somente para ostentar algo que não possuem.
Dissimular a verdadeira formação do caráter utilizar-se de nome de mentor para
externar aquilo que pensa é covardia por parte do encarnado.
A
missão de um templo de fé é muito grande, e os trabalhadores do mesmo não podem
esquecer as finalidades sublimes de seus misteres. Trabalhar humildemente,
servindo sempre, é a finalidade de todos os seus adeptos.
Num
templo de fé, não se pode avaliar os seus seguidores pelo óbolo que oferecem,
mas sim pelas boas qualidades que possuem.
Em
todo templo de fé, o importante é basear-se no Evangelho, pois ali encontram-se
as palavras do Mestre grafadas de modo indelével. E as inspirações do Mestre
grafadas de modo indelével. E as inspirações do Mestre permanecem em torno de
nossa alma, sugerindo modificações úteis. Somente o evangelho é que pode
clarear a consciência superior, desde que nos predispusermos a abrir a porta
interna.
Em
todo templo de fé, tem que haver a cordialidade e a tolerância, o amor e o
carinho para receber a todo viandante cansado da peregrinação da vida em busca
de um lenitivo para seus fracassos e suas dores, e que espera encontrar um
oásis de luz em meio das trevas da vicissitude. A cordialidade cabe em qualquer
lugar.
Num
templo de fé, tem que haver a humildade do reconhecimento a todo óbolo
recebido, por menor que este seja; a todo esforço por parte de um companheiro;
a todo serviço efetuado por um irmão. O reconhecimento faz parte também do amor
e da humildade.
Num
templo de fé, não deve haver distinção de classe, de posição social ou de cor,
pois é recinto onde todos receberão igual tratamento sem distinção. Deve-se
tratar a todos os irmãos igualmente, pois isso apregoou Jesus.
André
Luiz
Psicografada
no núcleo de trabalho, na noite de 09/11/1994.
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