Peter - Retiro Espiritual

Num retiro espiritual  deve prevalecer o amor fraternal, a união e o respeito entre todos os componentes. A união, não somente verbal mas também mental, dirigida a um só ser, o Meigo Mestre Jesus, de Quem os encarnados deveriam seguir as pegadas.

A vaidade teria de ser extirpada, principalmente a vaidade pelos dotes mediúnicos, pois quem deles se envaidece não conhece a doutrina, porque quanto maiores forem os dotes mediúnicos, maiores também serão os débitos sujeitos a ressarcimento. Não existem privilégios na medida unidade, porque, muitas vezes aquele que não a tem aflorada e que fica num canto orando ternamente e com amor no coração, propicia maior ajuda ao plano espiritual que aquele que quer aparecer, ostentando algo que não possui.

O egoísmo necessita ser retirado por completo dos corações, nos quais deve prevalecer a harmonia para haver equilíbrio. Acreditar que nenhuma pessoa faz por si só, mas o Pai é quem faz. Ter fé, pois fé é a razão da verdade.

Coragem é aceitar a verdade que não está dentro de você.

Caso não haja esses quesitos, caso ocorra digladiação mental, tudo tende a se desequilibrar: acidentes acontecem, dores infindáveis acossam os que se julgam rivais e que enviam setas envenenadas um para o outro, atraindo entidades que se ufanam e aumentam esses acidentes e sofrimentos. E os espíritos de luz nada podem fazer, a não ser afastar as entidades trevosas. Mas os dardos mentais permanecem e ferem em demasia. Mesmo o amor é uma palavra e depende do que ela se acha vinculada, se realmente está vinculada ao amor fraternal e não ao amor sexo, ao amor paixão, ao amor interesse.

O retiro espiritual tem uma finalidade, que é a de estar em comunicação com Deus. E para ter esse contato é necessário muito amor no coração e encarar os irmãos com fraternidade, não julgando ninguém, pois com a medida que houvermos julgados seremos julgados também.

Peter

Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 09/06/2004