terça-feira, 7 de agosto de 2012

Peter - Felicidade



É difícil usufruirmos de uma felicidade plena e verdadeira na Terra, por este ser ainda planeta de expiação onde, mediante o burilamento, aprendemos a nos aperfeiçoar. Assim como a felicidade de uma criança não reside na escola. No entanto a criança burila-se com os ensinamentos que lhe são ministrados para alcançar um futuro melhor, amplo de conhecimentos.


Assim como a escola é benéfica para a criança, o mundo em que moramos é a casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes e exaustivas de exercícios infindáveis, de lutas extenuantes, a fim de alcançarmos o ápice de nosso aprendizado.


Até mesmo para recebermos a felicidade é necessário estarmos aptos para tanto. Temos de nos transformar em recipientes adequados para receber os bens advindos do Alto, para que estes não se contaminem com as perturbações existentes no plano inferior.


Não queiramos que as gotas cristalinas se convertam em lama ao caírem na poeira da Terra. Ela depende dos bens que praticamos neste plano, dos bons pensamentos evolados, da caridade praticada, do amor fraternal que conseguimos espargir. Pois a felicidade maior é a que angariamos mediante atos meritórios e dignos que devem conservar-se no meio do todo. Porque ela reside em dar de nós mesmos para refazermos a felicidade de outrem.


No entanto, ao desencarnarmos e tomarmos consciência de existências anteriores, e, ao olharmos para trás verificando que muitos de nós sofreram na escalada do silêncio sem reclamações, sem revoltas, agradecendo a Deus pelos seus padecimentos enormes, que não tinham lenitivo por não haver aquisição financeira destinada à compra de balsamos para as dores. Volvemos o olhar para os Céus e diremos, cada um de per si: Perdoe-me, meu Deus, pois eu era, apesar das dores e sofrimentos, feliz e não sabia.


Peter


Psicografada no núcleo de trabalho, na tarde de 03/07/2004.

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