Luiz Lamas - Vontade
de Aparecê
Eta
gente danada
Qui
inda num aprendeu nada,
Qui
num sabe qui a reiva desenfreada
Traiz
dô i uma febre danada?!
Qui
faiz mar pru fígado, deixando ele inté doente,
I
tambem mar pru estômago qui num fica nada contente;
Inté
us intestino arrecrama,
Deixando
muita gente boa de cama.
Só
qui as pessoa têm tudo isso, mais nada acha o doutô
Pruque
é reiva, é ódio, é muita farta de amô,
Tudo
pruque só tem vontade de aparecê,
Num
permitindo qui us outro tenha o direito de arrecebê
A
glória de seu trabáio abençoado
I
du esforço elaborado.
Ara,
ara, minha gente!
Ao
invés de se ficá alegre i contente,
Si
fica cum uma inveja danada
Qui
faiz guarida na arma encarnada;
Já
num chega a reiva já sentida,
Pruque
us outro qué arrecebê os esprito qui só a nóis dava guarida?
Vamo
lá, minha moçada,
Fincá
u pé na verdadeira estrada,
Deixando
a inveja de lado,
A
reiva e o ciúme acoitado
Pra
trabaiá em nome de Jesuis
E
tê o dreito di contá com Sua Luiz.
Luiz Lamas
Psicografada
no núcleo de trabalho, na noite de 14/04/1993.
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