terça-feira, 7 de agosto de 2012


Luiz Lamas - Vamo Homenageá o 1º Imperadô du Brasir, Como num Tem Iguar



Essa gente danada

Qui tá achando qui as poesia tão atrasada,

Si esquecendo qui tamo na semana da pátria

I qui têm tempo da data sê homenageada.



Nóis num si esqueceu di homenageá u imperadô

Qui, a 7 de setembro, mostrou todo seu valô

Dando a Independência pru Brasir,

Tornando essa terra mais bela e varonir.



Dizem que ele era um estróina, um adoidado, qui num podia vê rabo de saia sem si desmanchá di modo afetado.

Nu intanto, u imperadô teve muito valô

Dando o grito da independência di modo disbravadô.



E foi lá em riba de um morro, atrais de um outeiro,

Qui u imperadô deu, todo matreiro,

U grito de “Independência ou Morte”,

Qui repercutiu du Sur ao Norte.



Dizem até as más línguas faladeira

Qui u imperadô teve uma dô di barriga derradeira,

Qui feiz cum qui ele si atrasasse

I as tropa di Portugar o encontrasse.



Mais esse mulato conheceu bem esse imperadô

I pode dizê cum todo o seu fervô:

Qui foi um ato virir e valente

Desligá as argema qui prendia u Brasir a Portugar fortemente.



Qui ele num poda vê rabo di saia, num si pode negá,

Pruque seria uma mentira espetaculá.

Mais o imperadô tinha muito dote, muito valô

Qui num foi arreconhecido cum fervô.



Si Tiradentes quiria iniciá uma independência,

Sendo pru ela morto e esquartejado,

U imperadô, cum Portugar, entrou em desagrado,

Dando a liberdade pru Brasir cum urgência.



Intão, vamo homenageá

Esse imperadô, qui num tem iguar,

Pruque ele deu a independência pru Brasir

Di uma forma bela e varonir.



Luiz Lamas

                                                                                                                      



Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 07/09/1993.

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