Luiz Lamas - Vamo Homenageá o 1º Imperadô du Brasir, Como num Tem
Iguar
Essa gente danada
Qui tá achando qui as poesia tão
atrasada,
Si esquecendo qui tamo na semana
da pátria
I qui têm tempo da data sê
homenageada.
Nóis num si esqueceu di homenageá
u imperadô
Qui, a 7 de setembro, mostrou
todo seu valô
Dando a Independência pru Brasir,
Tornando essa terra mais bela e
varonir.
Dizem que ele era um estróina, um
adoidado, qui num podia vê rabo de saia sem si desmanchá di modo afetado.
Nu intanto, u imperadô teve muito
valô
Dando o grito da independência di
modo disbravadô.
E foi lá em riba de um morro,
atrais de um outeiro,
Qui u imperadô deu, todo
matreiro,
U grito de “Independência ou
Morte”,
Qui repercutiu du Sur ao Norte.
Dizem até as más línguas
faladeira
Qui u imperadô teve uma dô di
barriga derradeira,
Qui feiz cum qui ele si atrasasse
I as tropa di Portugar o
encontrasse.
Mais esse mulato conheceu bem
esse imperadô
I pode dizê cum todo o seu fervô:
Qui foi um ato virir e valente
Desligá as argema qui prendia u
Brasir a Portugar fortemente.
Qui ele num poda vê rabo di saia,
num si pode negá,
Pruque seria uma mentira
espetaculá.
Mais o imperadô tinha muito dote,
muito valô
Qui num foi arreconhecido cum
fervô.
Si Tiradentes quiria iniciá uma
independência,
Sendo pru ela morto e
esquartejado,
U imperadô, cum Portugar, entrou
em desagrado,
Dando a liberdade pru Brasir cum
urgência.
Intão, vamo homenageá
Esse imperadô, qui num tem iguar,
Pruque ele deu a independência
pru Brasir
Di uma forma bela e varonir.
Luiz Lamas
Psicografada
no núcleo de trabalho, na noite de 07/09/1993.
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