quinta-feira, 2 de agosto de 2012


Luiz Lamas - O Teu Sofrimento, na Terra e na Cruz, não Comoveu, Jesus



Eta gente danada

Qui ainda não aprendeu nada,

Qui ainda não se apercebeu

Qui há 1992 anos, Jesuis na cruiz morreu.



Qui Ele deu toda Sua Vida pra nos ensiná

U caminho qui nóis deve trilhá.

Mais, nóis ainda num aprendemo,

Apesá di Seu Sacrifício Supremo.



U encarnado ainda num arrespeita us Mandamento

Transmitido a Moisés num singelo momento.

Nem segue os exemplo que Jesuis deu, cum amô,

Num ama ao próximo como a si mesmo, com iguar valor.



Ainda não aprendeu siqué a perdoá

I sempre qué é mesmo revidá,

Num sabe siqué u qui é amô fraternar,

Num hesitando di prejudicá, a fim di si projetá.



I us exemplo nos deu Jesuis,

Ensinando u caminho que pra luiz conduiz.

Sofreu, morreu perdoando

I a todos a fazê o mesmo instigando.



Óia, Jesuis, Ocê qué sabê?

A Sua dô num vale a pena sofrê!

Pruque a humanidade, consciente, continua errando,

I nus mesmo erro continua empacando.



Di cor inté eles sabem rezá,

Pedindo coisa qui pra eles é essenciar.

Pedem, inté us outro prejudicando,

Sem acreditá qui tão praticando um crime nefando.



Mesmo cheio de pecado, tratam os outro a pedrada,

Si esquecendo di seguí a Sua Pegada.

Criticam e fazem tanta mexida,

Si esquecendo que de Seus Braço perdem inté a acolhida.



Enganam, trapaceiam, roubam essa gente danada,

Si esquecendo da transformação da Terra, que tá sendo esperada.

Qui vão tê qui sê pra outro planeta banido,

Apesá de toda dô, todo gemido.




Oh! Amado Jesuis,

Foi tão grande o Seu Sacrifício pra na Terra encarná,

Foi tão grande o Seu Sofrimento na Terra i na cruiz desencarná,

I eles num querem sabê di si aprimorá i arcançá mais luiz.



Mais sei também, Jesuis Amoroso,

Qui pra Ocê valeu todo o esforço

Si consegue, pelo menos, uma arma salvá,

Levando-a para a felicidade seculá.



Perdoe, Mestre Jesuis,

Essas armas qui teimam em trilhá pelo caminho qui conduiz

À derrocada espirituar, cheia de pecado,

Si negando a andá a Seu lado.



Ampare, Jesuis, a humanidade sofrida,

Qui num sabe qui o valô, nessa vida,

É fraternalmente us outro amá,

I sabê di coração perdoá.



Luiz Lamas




Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 07/04/1992.

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