quinta-feira, 2 de agosto de 2012


Luiz Lamas -  Não Transfiras o Teu Dever



Eta nóis! Essa gente danada

Qui inda num aprendeu nada,

Qui ta sempre fugindo de sua  reponsabilidade,

Num querendo enfrentá di cara a realidade.



Qui tem medo di si machucá

I procurá dus problema si desviá;

Mais qui num sabe qui isso num é a solução

Qui leva pra sua ascensão.



Num dianta quere adiá

Us problema qui vai tê que enfrentá,

Problemas qui num tem solução

I qui martrata nosso próprio coração.



Muita coisa pertence ao carma qui oceis têm qui passá

I qui nem us mérito obtido consegue desviá;

U meió é si enfrentá artaneiro,

Cum confiança qui Deus é medianeiro.



Tudo o qui si passa na vida,

Toda atribulação da arma querida

Foi escoída pru oceis ao reencarná,

I agora num dianta arreclamá.



U qui num pode é fugi du compromisso assumido,

Jogando a responsabilidade sobre as costa de um amigo,

Cum a discurpa qui eles também têm qui aprendê

A vivê sem vosmecê.



Às veiz, esse amigo inda num tá preparado

I vai se sentí um tanto sobrecarregado;

I, às veiz, nem dá conta de sua atribuição,

Quanto mais di aumentá inda mais a sua missão.



Às veiz, si acostuma mencioná

Qui ninguém é insubstituíver im seu lugá;

Nu intanto, u qui si esquece di mencioná

Qui ninguém pode coiê us fruto di qui outro acabou di prantá.



Cada um tem qui coiê di sua própria prantação

Pra num sê arrastado pru tar du pranetão;

Pru isso, num podemo perdê tempo em semeiá,

Pra adepois coiê, u qui si acabou di prantá.









Nu intanto, u semeadô arrecebe a terra qui tem de direito

Às veiz adubada, aguada e inté arroteada;

Outros, nu entanto, terra estéril arrecebe,

Qui tem di sê trabaiada pra dá us fruto qui merece.



Essa terra foi adquirida

Pelo bons ou maus mérito di outras vida;

Sendo boa, arroteada

Ou estéril, dá uma trabaieira danada.



Nu entanto, u qui num si pode é pará di trabaiá

Pra mor di na evolução num estacioná;

Pruque, perto tá du mundo a transformação

I ninguém qué sê levado daqui di arrastão.



Pru isso, minha moçada,

Vamo fincá u pé na verdadeira estrada,

Trabaiando cum o pensamento em Jesuis

I contando sempre cum a Sua Luiz.



Luiz Lamas

                                                                                              



Psicografada no núcleo de trabalho,  na noite de 18/10/1993.

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