Luiz Lamas - INVEJA DANADA
Eta inveja danada
Qui assarta essa moçada,
Qui faiz muita gente vibrá contrário
Aumentando u carma du adversário.
A inveja é tanta, qui provoca dô i ferida,
Dando inté dô di barriga,
Si esquecendo qui vibração contrária é um transtorno
Pruque sempre existe um retorno.
Provoca inté dô nas costa, nu peito,
I, às veiz, faiz rolá lágrima sem jeito,
Ajudando a sardá mais depressa um carma qui ia inté a
sepurtura,
Passando mais depressa as agrura.
Nu intanto, o mesmo num si dá cum u seu emissô,
Qui aumenta seu carma com muito mais dô.
Ao invéis di seus débito sardá,
Ele vai mesmo outros débito angaria,
Pruque si a semeadura é livre, venturosa,
A coieita é obrigatória, tortuosa.
Pru isso vamo, minha moçada,
Fincá o pé na verdadeira estrada,
Deixando di lado tanta inveja, tanta ciumeira,
Qui provoca tanta tolice, tanta asneira,
Procurando segui us ensinamento di Jesuis,
Aspirando encontrá a verdade Luiz.
Luiz Lamas
Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 08/7/1992.
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