Luiz Lamas - Inveja, Chôro e Intriga
O sô, num tem jeito essa gente
Qui fica cum dó, di lágrima
deprimente,
Oriunda da inveja insistente,
Qui faiz guarida nu coração, di
modo persistente.
Num si deve fazê caso di quem
chora, fazendo intriga,
Lançando veneno sobre suposta
inimiga,
Fazendo-se de vitima durante toda
uma vida,
Só pra tê uma meió acoída.
Tampouco si deve alimentá farsa
esperança,
Qui fica gravada na lembrança
Atiçando inda mais a inveja
desenfreada,
Qui avassala essa moçada.
Si deve, isso sim, di longe só
orá,
Pra mor de que possa a pessoa
dessa inveja si livrá,
Mais num si deve desdobrá em
carinho i atenção,
Qui pode desperta sonho i ilusão.
Si u sonho i ilusão é despertado
Nessa gente, qui tem a inveja
como legado,
Começam a vibra pra todos da
famia,
Provocando inté dô di barriga.
Pru isso vamo, minha gente,
Seguí feliz e contente
Nossa jornada a caminho da
ascensão,
Pra uma feliz encarnação.
Pruque, oceis têm direito di um
pouco de felicidade,
Qui conquistaram à custa du
sofrimento e dignidade,
I num vale pô tudo isso a perdê
num só momento,
Movido pelo dó di lagrima, di
inveja i descontentamento.
Luiz Lamas
Psicografada
no núcleo de trabalho, na noite de 08/07/1992.
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