quarta-feira, 1 de agosto de 2012


Luiz Lamas - Inveja, Chôro e Intriga



O sô, num tem jeito essa gente

Qui fica cum dó, di lágrima deprimente,

Oriunda da inveja insistente,

Qui faiz guarida nu coração, di modo persistente.



Num si deve fazê caso di quem chora, fazendo intriga,

Lançando veneno sobre suposta inimiga,

Fazendo-se de vitima durante toda uma vida,

Só pra tê uma meió acoída.



Tampouco si deve alimentá farsa esperança,

Qui fica gravada na lembrança

Atiçando inda mais a inveja desenfreada,

Qui avassala essa moçada.



Si deve, isso sim, di longe só orá,

Pra mor de que possa a pessoa dessa inveja si livrá,

Mais num si deve desdobrá em carinho i atenção,

Qui pode desperta sonho i ilusão.



Si u sonho i ilusão é despertado

Nessa gente, qui tem a inveja como legado,

Começam a vibra pra todos da famia,

Provocando inté dô di barriga.



Pru isso vamo, minha gente,

Seguí feliz e contente

Nossa jornada a caminho da ascensão,

Pra uma feliz encarnação.



Pruque, oceis têm direito di um pouco de felicidade,

Qui conquistaram à custa du sofrimento e dignidade,

I num vale pô tudo isso a perdê num só momento,

Movido pelo dó di lagrima, di inveja i descontentamento.



Luiz Lamas

                                                                                              



Psicografada no núcleo de trabalho, na noite de 08/07/1992.

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