Luiz Lamas - Falsa Ilusão Machuca o Coração
Oh gente! Quanta lamentação
Qui existe neste mundo di rordão;
Si lamentam inté su esforço di
arresistí
Pra mor di u mau caminho num
seguí.
Si queixam qui, às veiz, é grande
a tentação
Qui assola u home di rordão.
I qui, às veiz, têm qui si passá
pur tolo, qui num entendeu nada
Nu meio dessa muierada.
Mais, será qui oceis pararam pra
pensá
E pra meió analisá
Qui si, às veiz, vem a tentação
É pruque oceis propiciaram pra
qui ela avassale de rordão?
Oceis inté gosta de si paquerado,
Só num qué qui as coisas
ultrapasse di modo desabusado.
Mais oceis, si num qué sê
assolado pela tentação,
Num deve tambem alimentá farsa
ilusão.
Têm uns qui, apesá di já tá véio,
age como rapazinho
Oiando, paquerando di mansinho,
Pra adepois, quando as coisa
esquenta,
Começá a chamá pelo Pai João,
alegando qui num aguenta.
Outros suprica pra Damião
Pra dá um jeito na situação,
Num deixando qui maus fruido caia
di rordão
Na sua família, piorando inda
mais a posição.
Outros pede pra Laburu incessantemente
Qui afaste as tentações
difinitivamente;
I ele pede pra nóis qui mandamo
mensagem em profusão,
Alertando nu qui erram com
efusão.
Mais, tudo isso se podia evitá,
Se seguissem nossos consêio di
maneira exemprá;
Mais qual u que! Essa gente
Gosta di errá conscientemente,
Pra adepois, então, fazê toda
apelação
Pra todo esprito de luiz,
queridos irmão,
Lamentando di si envorvê na
ilusão
Que machucou seu pobre coração.
U meió é se evitá
Du qui tentá arremediá,
Pruque, às veiz nem us esprito
di luiz
Pode amenizá a estrada qui
conduiz
Pra dor e pra perdição
Tudo pur causa de uma farsa
ilusão,
Qui, às veiz, faiz perdê inté uma
encarnação,
Cerceando nossa evolução.
Luiz Lamas
Psicografada
no núcleo de trabalho, na noite de 12/11/1993.
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