Clemence
Lautrec – A Mãezinha Querida
Ah! Mãezinha,
Quando
morreste me senti tão sozinha.
Ao pentear
teus cabelos fiz uma chuca-chuca e amarrei uma fitinha
Deixando-te
tão faceira, tão bonitinha.
Eras tudo
pra mim desde menininha.
Foste o
pai,a mãe queridinha
A afagar
meus cabelos quando era “pequeninha”
E hoje és a
mãe ideal de outra criancinha.
Reencarnaste,
e eu afaguei-te no peito com amor e candura,
Porque
sabia que encetarias uma nova semeadura.
Ah! Mãezinha,
mãezinha querida,
Que muito
me protegeu em minha última vida.
Crescente,
casaste, possuis uma outra família
Que orientas
com amor e sabedoria
Sem saberes
que esta outra filha querida
Ainda te
afaga, te protege na presente vida.
Por te amar
tanto, ainda possuo uma grande afinidade contigo
Que impele-me
a livrar-te de todo o perigo
Que não
consta do carma, afastando-te dos inimigos,
Minorando tuas
dores em todos os sentidos.
Se fui
filha,se fui irmã, se fui mãe afeiçoada, se fui esposa abnegada,
Amo meus
filhos de forma abençoada.
Só não posso
tirar todas as mazelas, todas as dores
Do carma
desses meus amores.
E neste dia
a ti dedicado
Quero dar-te
um presente, em pequeno relicário
Cheio de
alegres recordações
Desta filha
que, as vezes, te dá espiritualmente sermões.
Que quer de
ti uma conduta exemplar
Para que
mais depressa a ascensão venhas encontrar.
Irei te
buscar para sonhares comigo de modo exemplar.
Irei buscar
meus filhos a fim de, juntas, podermos a eles ninar.
Trarei também,
se permitido for,
Tua filha
para a envolvermos com nosso amor.
E,reunidas
em nome de Jesus,
Envolveremos
nossos entes queridos com a Sua Luz.
Clemence
Lautrec
Psicografada
no núcleo de trabalho, na noite de 02/05/2002.
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