Clemence
Lautrec – Aos Jovens ... Sois um Espírito
Ah! Como é bom ser jovem, ter a vida e a alegria
pela frente. Com sonhos e ilusões a povoar-lhe a mente, trazendo-lhe a alegria as
paixões de repente.
Ah! Jovens que pensam nos
fins de semana, nas noitadas alegres e nos prazeres que a vida proporciona e
que sonham. Sonham com um porvir risonho, alegres com garotas ou garotos
bonitos a trocar juras na noite de luar.
Sonham com casamento, com festas, acreditando nas juras, nas promessas.
Depois vem o desconsolo ao
notar que seus sonhos desfazem-se em nuvens escuras. E, muitas vezes, desfilam
pelas ruas com um bebê nos braços a chorar e, muitas vezes, parando nos bares a
bebericar. Somente restou o escárnio daqueles que antes consideravam amigos e
que agora tudo faziam para levá-las ao prostíbulo.
Ah! Jovens entediados da
vida por não serem entendidos, procurando novas emoções, enfronhando-se nos
mais diversificados vícios. Enfronham-se na bebida para esquecer-se dos males
que teceram sem saber. Da maconha para o crack é só um estalar de dedos, ficando
cada vez mais viciados, querendo sempre um pouco mais até partir como suicidas.
Atraindo para si mesmos
hordas trevosas, que desencarnaram as vezes de idêntica forma, e que encontram
nesses jovens que procuram esquecer as carências, os reveses da vida por
meio das drogas bisonhas ou então
voltam-se para o álcool com efusão. Hoje é somente um drinque, uma cerveja,
mais amanhã é muito mais até chegar á cachaça danada. O álcool, as drogas
destroem famílias em que os filhos pagam a fúria que tudo isso proporciona,
carrega consigo o perigo que os vícios trazem em si todos os dias.
Ah! Jovens que se entregam
á prostituição, achando que a vida é somente prazer que o sexo pode trazer.
Trocam de pares como trocam de vestuários, e o prazer efetuado sem amor
torna-se cada vez mais raro. Até que surgem os males deixando-os revoltosos a
praguejar, pelo mal que muitas vezes não tem solução, partindo desse mundo de
ilusão como suicidas, certamente.
Ah! Jovens que persistem
em erros mais pronunciados, descorçoados pelo que presenciam no mundo de
ilusão, se perdendo na multidão, trocando de sexo, abominando terem nascido
como nasceram, almejando o sexo
contrário fazem a transformação.
Ah! Jovens, jovens queridos, que não possuem fé ou
religião e que perambulam pelo mundo trazendo dor e aflição.
Que almejam uma vida
fácil, dinheiro, joias em profusão. Que só pensam no físico e não na alma que é
importante na atual encarnação.
Que teriam maiores
alegrias se professasse uma religião, seguindo os ensinamentos de Jesus que só
para o bem conduz.
Que se dedicassem uma vez
por semana em distrair crianças ou a levar amor aos velhos propiciando - lhes boas
recordações.
Ás vezes isso, no início,
é difícil, enfadonho. Depois tudo se tornará um sonho. Um sonho pelo revivendo
a infância, há pouco ou muito tempo perdida. Aprenderão com os velhos como se
conduzirem na vida. Analisando os bons e
os maus pendores que devem encetar na vida.
A felicidade sempre estará
presente nos olhos dessas pessoas carentes, proporcionando-a só em saber que se
é feliz e não reconhecer. E estarão seguindo Jesus que ao caminho de Deus
conduz, sem se importarem com as críticas descabidas daqueles que querem sempre
comandar, a fim de se ressaltar. Não dando a oportunidade de outrem evoluir,
para eles não ficarem para trás tristes a sorrir.
Clemence Lautrec
Psicografada no núcleo de
trabalho, na noite de 05/06/2002.
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