Clemence Lautrec –
Reencarnação
Meus
queridos, meus corações, uma das formas mas fáceis de saldar os débitos do
passado é a reencarnação.as determinações no entanto soçobram as vezes devido
ao livre arbítrio, que é o único elemento dominante.Ele, o reencarnante, está
subordinado em suas sucessivas vidas ao livre arbítrio, que pode modificar o
planejamento de sua existência na Terra. Ao reencarnar, o espírito delineia um
mapa de serviços e provações na Terra em harmonia com as opiniões de seus guias
espirituais, antes de sua reencarnação. E todos, embora temerosos, a escolhem
como o caminho mais fácil para a evolução necessária e almejada ventura.
E
o ser encarnado é a riqueza, o Dom Divino que a reencarnação propicia, abrindo
novas perspectivas, novas portas para a ascensão almejada. Essa ideia de
reencarnação vem das mais antigas, das mais remotas civilizações. Todos os
grandes filósofos dos tempos antigos a aceitavam e só nos últimos séculos a
verdade da preexistência das almas foi obscurecida por aqueles que desejavam
conciliar inutilmente os interesses da Ordem Divina com as causas verdadeiras
do egoísmo humano.
Para
um espírito de luz ou aspirante a uma ascensão mais rápida,a reencarnação é uma
bênção, porém muitas vezes se assustam com os encargos que terão,
principalmente aqueles que possuíram o poder de levar uma nação para o
progresso, e muitos destes encargos foram deixados e esquecidos para trás
devido ao instinto egoísta do ser encarnado, que pensava primeiramente em si,
nas suas agruras, nos seus destinos, esquecendo-se do bem que teria de ser
posto em primeiro lugar de um reino, de uma nação.
Todos
estes terão de retornar para cumprir com aquilo que foi deixado em segundo
plano e que era de suma importância para essa nação. Muitos destes espíritos
tiveram no passado um desfecho nada bom. Foram tirados abruptamente de seus
encargos para não errarem ainda mais, trazendo para a nação, para o país, consequências
muito mais nefastas, saindo completamente da rota indicada em seu mapa de
reencarnações.
Longinus,
Frei Damião ou D.Pedro II, como quiserem cognominá-lo, conseguiu uma
oportunidade de uma reencarnação com propósitos dignificantes para esta nação.
No
entanto possui também inúmeros inimigos que não querem que ele reencarne, de
tudo fazendo para interromperem esta gestação. São inimigos do passado. São falanges
trevosas que não desejam a evolução deste país, como a de nenhum outro. Que se
divertem e antegozam com o sofrimento alheio, procurando atravancar o
adiantamento do planeta para que este fique subjulgado ao comando de entidades
malévolas.
Nosso
amigo Longinus tem que ficar ao lado do corpinho que está sendo gerado,
protegendo-o desses ataques, pois seus encargos são grandes demais e sua
responsabilidade maior ainda. Diuturnamente existem espíritos luminares
protegendo-o dos insistentes assédios.
Espírito
suscetível, sente até mesmo as emanações de pensamentos de encarnados, que
falam da monarquia com escárnio e sob violentas acusações. E ele sofre com tudo
isso. Contorce-se no ventre de sua mãe a menor investida tanto de encarnados
quanto desencarnados.
Laburu
o assessora sempre que pode, antevendo em suas retinas o desenrolar dos
episódios que também terá de enfrentá-los por ocasião de sua encarnação, pois
como dirigente da nação, no comando de diversas causas, adiou providências que
então deveriam ser concretizadas. Coisas estas que também deverá reparar o mais
brevemente possível.
Portanto,
meus queridos, meus corações, vamos ajudar esses nossos dois grandes amigos com
preces, e elevando ao Alto fervorosas orações, buscando fazê-lo com a precisa
reformulação interior, evitando aparentar boas criaturas, mas interiormente
produzindo pensamentos malsãos.
Caso
não houvesse esse ataque maciço contra o reencarne de Damião, ou Longinus, ele poderia
vez pó outra ainda psicografar, pois não perdeu totalmente as recordações do
passado. Faculdade esta que vai perdendo aos poucos após seu reencarne, embora
o espírito, quando deixa o corpo carnal por meio do sono reparador,ao se
deparar com seu mentor espiritual relembra todo o passado e visita as pessoas
pelas quais está afeiçoado.
A
reencarnação é um bem para o espírito que não quer ficar estacionado em sua
ascensão espiritual, mas uma tortura para o corpo quando este não aceita os
empecilhos, as traves colocadas em seu caminho, obstáculos escolhidos por eles
mesmos, com a suposição de que a empreita seria tarefa fácil de ser executada.
Clemence Lautrec
Psicografada
no núcleo de trabalho, na noite de 01/08/2002.
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