André Luiz – Cada
Encarnação
Cada
encarnação é uma experiência vivida em que se procura expurgar os erros
pretéritos. Todavia, a insensatez permanece indelével na alma de cada ser, e,
se por acaso expurga alguns erros pretéritos, angaria muitos outros.
Em
cada encarnação, a alma passa pela Lei do Esquecimento, lei essa de vital
importância para não reconhecermos aqueles que nos impingiram verdadeiras
torturas. Por esse motivo, as vezes a própria alma incorre no mesmo erro, numa
mesma encarnação, é considerado no plano espiritual como reincidente, propenso
a alienação, pois o ser não se encontra preso na armadilha do erro, mas sim
manejando conscientemente a armadilha do mal.
Em
cada encarnação, deve-se iniciar desde os primeiros passos a tarefa de boas ações,
acautelando-se à medida que as tentações se apresentarem, a fim de desviar o
ser encarnado do intento a que se predispõe.
Em
cada encarnação, pleitea-se realizar os mais elevados sonhos. Aspira-se ao
estudo edificante do Universo; anseia-se atingir as culminâncias da ciência, da
arte; atormenta-se para adquirir a felicidade plena, e chora-se por não conseguir
nem a décima parte do que foi pleiteado.
Ada
encarnação é considerada um atalho na estrada da ascensão. Mas, na maioria das
vezes, perde-se no caminho.
Em
cada encarnação, o espírito se vê aprisionado em seu castelo corpóreo, cujos
sentidos são exíguas frestas de luz que proporcionam um melhor discernimento. Deve-se
sempre atiçar os sentidos, não perdendo sequer uma oportunidade de ser útil a
ajudar o próximo.
Cada
encarnação é uma oportunidade de evoluir, onde encontra-se no dia a dia
variados recursos a cada passo dado.
Cada
encarnação reclama luta; toda ascensão exige esforço e renúncia.
Cada
encarnação é uma experiência, pagamento de débitos passados, oportunidade de se
efetuar boas ações, oportunidade de exercitar os sentidos em prol da evolução. A
ascensão espiritual nos conduzirá à trilha certa, que se nos encaminha a Jesus.
E Este nos espera com os braços abertos, contente por arrebanhar todas as suas
ovelhas perdidas.
André
Luiz
Psicografada
no núcleo de trabalho, na noite de 03/12/1990.
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