sábado, 28 de julho de 2012


Peter - A Procura de Bens Materiais



                       

Existem pessoas convictas da existência de vida após a morte, crentes que são submissas a uma lei cármica, onde a semeadura é livre, mas a colheita, obrigatória, freqüentadores de templos de fé em que professam o Espiritismo intuído por Kardec que, quando passam por agruras oriundas da própria má-fé, recorrem a centros de terreiros para resolver problemas aquisitivos, na maioria das vezes considerados ilícitos perante os olhos de Deus.

Com essa conduta, atraem para si entidades capciosas, também afins com os pensamentos evolados, ávidas em trapacear, que se intitulam mentores de luz, e procuram, através do engodo, atrapalhar os trabalhos de um templo de fé, respeitado pelos ensinamentos ministrados. Entidades essas difíceis de serem afastadas, pois atraídas pela conduta errônea daquele ou daquela que lhe serve de veiculo.

Diz um velho dito popular que, se o plano espiritual resolvesse problemas de ordem material, todo pai de santo seria rico.

Pura ilusão, que somente traz transtornos para quem deseja que os seus problemas financeiros sejam resolvidos. O Plano Espiritual Superior somente pode tirar empecilhos existentes ao longo da jornada. Empecilhos estes que não constam no carma de cada um. Carma este escolhido pela própria criatura ao encarnar, que quer ter uma vida um tanto difícil de suportar para não sucumbir sob o peso dos vícios, das más tendências, pois, quando abastadas em anteriores encarnações, desviaram-se da estrada certa, descambando por lúgubres caminhos.

Quantas e quantas vezes fingimos ser atingidos por grave doença a fim de nos isentar de determinados trabalhos, e constatarmos posteriormente que a doença mencionada realmente nos ataca?

Será isso castigo de Deus? Ou é a nossa consciência que nos acusa e interfere para que, aquilo que alegamos anteriormente, nos venha a acossar? Cada qual possui um livre arbítrio, e por ele terá de responder.

Não é castigo de Deus, é a colheita que se faz presente até que nos reformulemos interiormente. Grande e longo é o aprendizado, contudo poucos e raros são os alunos que realmente querem aprender.

A maioria é rebelde, que age como crianças, não aprendendo a lição, efetuando sempre os mesmos erros. Nada passa despercebido aos olhos do Pai. Assim como toda boa ação praticada é anotada, também os erros o são, e tudo é colocado na Balança da Justiça Divina.

Dizer: eu errei, mas assumo a responsabilidade, é errar conscientemente e maior agravo passa a ter perante a Justiça Divina.

Portanto, vamos nos conformar com a vida precária, isenta de recursos financeiros, para não colhermos somente espinhos.



Peter

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