Peter - Está na Hora de Unirmos as Forças
Sim,
está na hora de unirmos as forças, e não dividi-las, pois, caso contrário,
pereceremos.
Está
na hora porque as forças do mal estão se fortalecendo, estão se alimentando de
nossas rixas, de nossas criticas, de nossos pensamentos, de nossas vinganças,
de nossa vaidade, de nossa inveja.
Se
trabalharmos por um ideal, devemos a ele nos ater e não criar outro ideal se
não tivermos condições para nos dividirmos. Em resumo, devido a essas
divergências ambos, trabalho e ideal, cairão num marasmo infindável de
atribulações. Devemos, outrossim, nos ater a um ideal primordial, pois este
realmente é o verdadeiro e intuído pelas entidades mais elevadas. Já o ideal
criado como rivalidade, divergência de idéias, orgulho próprio ferido foi
induzido pelas forças do mal, que têm a intenção de separar um grupo que devia
ser unido, porque, separados, há perda de forças que causa fragilidade, onde é
mais fácil de exterminar. Convém não esquecer que somos obreiros da trama
caprichosa das nossas próprias existências. Existe a Lei do Carma, do destino
inflexível como origem de todas as nossas ações e pensamentos, mas que podemos
ameniza-lo ou agrava-lo com o nosso modo de agir e pensar.
E
está na hora de unirmos as nossas forças tanto na parte espiritual, que está
sempre a postos, quanto na parte material, que está completamente separada
entre si. Fortalecer no trabalho, na educação, na justiça, no dever, na paz, no
bem, no tocante aos apelos fraternos e à concórdia, esquecendo-nos dos erros
efetuados no passado, dando novas esperanças de nos redimirmos no futuro, dando
igualmente oportunidade aquele que possui um carma a ressarcir e que ressarcirá
quer queiramos ou não.
Vamos
lutar para reerguer algo que estava funcionando há muito tempo e não criar
embargos para que isso não funcione, não se esquecendo de que, um reino
dividido entre si, facilmente soçobrará ao assédio dos inimigos que ficam à
espreita, esperando momento próprio para invadir e exterminar tudo a sua
frente. Não devemos nos esquecer de que cada momento de socorro aos
semelhantes, no capitulo da bondade e da tolerância, é realmente glorioso
minuto de prova benemérita, no qual podemos desenvolver nossa capacidade máxima
de assimilação do Evangelho Salvador.
Unamos
nossas forças com fervor para não perecermos no charco da dor. E estejamos
prevenidos para que o inimigo não nos surpreenda.
Esqueçamos-nos
de nossas paixões inferiores, amando fraternalmente a todos e perdoando os atos
cometidos por nossos irmãos, ponderando que nós próprios talvez é que tivemos
proporcionando o ensejo dos erros daqueles irmãos.
Meditai
sobre essas nossas palavras e certamente verificareis que proporcionamos
oportunidades para que as flechas, os dardos venenosos nos tenham atingido.
Peter
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