Peter - Ciúmes
Os
ciúmes, na Terra, representam uma calamidade que faz do ser visado uma pessoa
doentia, devido aos eflúvios a essa serem remetidos.
Quantos
crimes, quanta ganância existem por trás dos ciúmes. E quando camuflado em
forma de amizade são o pior sentimento, podendo gerar ódios, intrigas,
hipocrisia por parte daquele que os nutre, causando discórdias e inimizades que
vão de encontro do ser visado que, sem querer, é envolvido por essas nuvens
tenebrosas e asquerosas.
Dentro
de um lar destroe um casal, provocando até mesmo a sua separação, quando na
maioria das vezes os ciúmes são infundados.
Os
acossados pelos ciúmes não querem servir, buscando envolverem-se no desânimo.
Eles estão em toda parte e, infelizmente, até num templo de fé, onde não
deveria haver lugar para esse dominador acomodar-se como se fosse um rei
manipulando os seus vassalos.
Mesmo
na doutrina espírita existem os ciúmes, ciúmes até da mediunidade de um irmão,
apesar de se saber que há um retorno para tudo o que fizermos. Isto é ignorância
pura, se ter ciúmes da mediunidade, pois estamos cansados de saber que a
mediunidade é um motivo para ressarcirmos nossas faltas pretéritas. Ter ciúme
do quê? Do castigo impugnado? Pois toda mediunidade trás em seu bojo encargos
que muitas vezes os nossos ombros frágeis não conseguem carregar. Mas não
recuemos, porque o nosso compromisso é com a nossa própria consciência. Ninguém
se encontra sozinho. Forças Divinas suplementam as nossas forças e Vozes
Titulares encaminham os nossos passos no exercício de nossa missão.
Vamos
varar as sombras com o archote da fé operosa, sem se nos importar com a
irreverência dos ciúmes do ser humano.
Peter
Psicografada no núcleo de trabalho, na
noite de 07/07/2005.
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