Luiz Lamas - A Consciência Aceita o Erro
Eta gente qui num entendeu nada!
Qui num sabe qui quando eu faço
rima, dando chamada,
Num é pra um só, mas sim pra uma
gentarada,
Qui anda di cabeça avoada.
Nu intanto, si a carapuça serviu
É pruque a consciência permitiu,
Num dianta si lamenta, procurando
discurpá,
U meió é se evitá di novamente
praticá.
Si a carne é fraca, a cabeça deve
sê forte,
Pra num se deixá arrasta
eternamente inté a morte,
Erra uma veiz é criancice,
Sê avisado e torná a errá, já é
burrice!
Pois, tudo oceis já sabe
Qui quem foi avisado, tem maió
responsabilidade,
Intão, vamo agi dereito,
Pra procurá tira du resto di vida
um meió proveito.
Vamo procura arrespeitá
Us mandamento qui o Sinhô
procurou nos dá,
Num errando nem em pensamento,
Pensando em Jesuis, im tudo o
momento.
O joio do trigo já ta sendo
separado,
Num vamo querê tê como legado,
Du praneta Terra, a banissão,
Indo pra praneta inferiô, pra uma
feia expiação.
Vamo agí dereitinho
Pra agarantí aqui o nosso ninho,
Pra gozá du planeta de regeneração,
Qui vai trazê a felicidade i a
perfeição.
Quem avisa amigo é, di verdade,
I num fala só pra mor di goza,
sem piedade,
Qué qui oceis consigam a ascensão
Num praneta de regeneração.
Luiz Lamas
Psicografada
no núcleo de trabalho, na noite de 13/01/1992.
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