Luiz Lamas - Aos 189 Anos de Nascimento do Prof. Denizard – Allan
Kardec
Quem Sou, Por Que Vivo, O Que Faço, Pra Onde Vou?
Vamo lá, minha gente,
Comemorá alegre e contente
Mais um dia a Kardec dedicado,
Cum muito entusiasmo, entre todo
u encarnado.
Num si pode si esquecê
Daquele qui trouxe conhecimento
pra vosmecê,
Conhecimento di qui a vida
continua
Além da morte i da sepultura.
Si Jesuis foi o Mestre Amado,
Kardec foi u discípulo dedicado,
Qui ajudou o Mestre a espaiá maió
luiz,
Iluminando u caminho qui, pru bem
conduiz.
Si ele num elucidasse,
Si num fizesse experiência e num
ensinasse
Comprovando du prano espirituar a
existência,
Este mulato, cum toda a sua
vivência,
Num tava escrevendo pra oceis, si
comunicando,
Nem esta poesia tava elaborando.
Percisou vim um Kardec pra
elucidá
Qui u prano espirituar existia i
pudia inté si comunicá;
Elucidá u ser encarnado
Pra meió entendê seu aprendizado,
Pra meió si encaminhá ao encontro
da luiz
Qui emana di Nosso Mestre Jesuis.
Virge Santa! Esse home sofreu
tanta perseguição
Só pruque quis transmití i passá
tudo u qui tinha aprendido
Pra todo mundo qui caminhava
errado, sem sentido,
Achando qui u prano espirituar
podia inté mostrá a direção
Ajudando muitos na ascensão,
Qui anseia todo coração.
Inté hoje é considerado, pur alguns,
como um louco inveterado,
Qui morreu adoidado.
Inté us livro dele foi queimado;
Considerado herege, i qui podia
fazê um transtorno danado
Na cabeça di toda gente
Qui fosse lê i praticá di modo
diligente.
Inda bem qui ele teve argum
seguidô,
Qui aquerditava qui ele tinha
argum valô,
Sinão esse mulato num podia na
oreia di oceis dá sempre puxão,
Pra mor di oceis num si desviá da
rota de ascensão.
Nu intanto, vai tê sempre argum
irmão
Qui vai dizê: qui pena qui Kardec
provou a existência de espíritos de luiz
Qui procura sempre elucidá o
caminho qui conduiz,
Chamando sempre a atenção,
Norteando a direção.
I, agora, tem esse chato desse
mulato impertigado
Sempre barrando o meu caminho em
direção du pecado,
Sempre me conscientizando
Quando eu tô errando,
Pruque us pecadinho, di veiz im
quando, é bão
Pruque alegra u coração.
Nu entanto, esse mulato num deixa
passá
Pruque num qué vê oceis mais
errá;
Num qué vê, di oceis, a
expurgação
Da Terra em direção ao pranetão.
I si oceis continuá a resmungá
Quando eu puxo a oreia cum força,
u qui me é peculiá,
Intão eu vou arrespondê i falá:
U meió é í, pra Kardec arrecramá.
Luiz Lamas
Psicografada
no núcleo de trabalho, na noite de 01/10/1993.
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